quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Enquanto isso, no Senado...

Um homem passa pela porta do plenário do Senado e escuta uma gritaria que saía de dentro:

"Filho da Puta, Ladrão, Salafrário, Assassino, Traficante, Mentiroso, Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha, Preguiçoso de Merda, Vendido, Assaltante..."

Assustado o homem pergunta ao segurança parado na porta:

"O que esta acontecendo ai dentro? Estão brigando ?"

"Não", responde o segurança, " estão fazendo a chamada".

sábado, 1 de agosto de 2009

De Olho Na Pizza com os dias contados também?

DO BLOG DO TAS...


Sarney tenta censurar a internet



Era o capítulo que faltava na patética decadência do coroné Sarney: o jornal "O Estado de São Paulo" está sob censura. Não pode mais manter em seu website o áudio das negociatas da família Sarney amplamente divulgadas em todos os principais veículos de comunciação do país.

É o velho truque do coroné: calar os que denunciam a fraude política que ele representa. Aliás, foi assim desde sempre: no Maranhão, onde mantém a mídia sob controle até hoje (com exceção dos blogs e veículos pequenos independentes, como o Jornal Pequeno) e no Amapá, onde só se elegeu às custas de várias infrações, inclusive a de censurar blogs. Lembram-se? Foi em Macapá, que depois de ter a foto de um muro censurada, é que nasceu o movimento "Xô Sarney", divulgado aqui neste blog.

Vai abaixo a notícia sobre a atual censura ao jornal "O Estado de São Paulo". Quem proíbe a veiculação das notícias sobre Fernando Sarney é desembargador Dácio Vieira, curiosamente, vejam vocês, o gajo que aparece na foto acima, ao lado de Sarney, Renan e, last but not least, Agaciel Maia, o mago dos atos secretos.

Perguntinha: é possível censurar a internet? Em plena era digital é possível um desembargador usar a caneta dele para embargar um arquivo de áudio de circular na rede mundial de computadores? O arquivo abaixo, por exemplo, está no YouTube, num servidor nos Estados Unidos. A gente pode ou não clicar no botãozinho e ouvir Fernando Sarney combinando com a filha e papai Sarney como resolver qualquer problema com o Agaciel?

http://www.youtube.com/watch?v=ZoR18lBWDew&feature=player_embedded

..::..
O ESTADO DE SÃO PAULO
31/07/2009

Justiça censura Estado e proíbe informações sobre Sarney
Gravações em áudio proibidas revelaram ligações do presidente do Senado com os atos secretos da Casa


Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proibiu o jornal O Estado de S. Paulo e o portal Estadão de publicar reportagens que contenham informações da Operação Faktor, mais conhecida como Boi Barrica. O recurso judicial, que pôs o jornal sob censura, foi apresentado pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - que está no centro de uma crise política no Congresso.

O pedido de Fernando Sarney chegou ao desembargador na quinta-feira, no fim do dia. E pela manhã desta Sexta-feira a liminar havia sido concedida pelo magistrado. O juiz determinou que o Estado não publique mais informações sobre a investigação que a Polícia Federal faz sobre o caso.
Se houver descumprimento da decisão, o desembargador Dácio Vieira determinou aplicação de multa de R$ 150 mil - por "cada ato de violação do presente comando judicial", isto é, para cada reportagem publicada.

Multa


O pedido inicial de Fernando Sarney era para que fosse aplicada multa de R$ 300 mil em caso de descumprimento da decisão judicial.

O advogado do Grupo Estado, Manuel Alceu Afonso Ferreira, avisou que vai recorrer da liminar. "Há um valor constitucional maior, que é o da liberdade de imprensa, principalmente quando esta liberdade se dá em benefício do interesse público", observou Manuel Alceu. "O jornal tomará as medidas cabíveis."
O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, afirmou que a medida não mudará a conduta do jornal. "O Estado não se intimidará, como nunca em sua história se intimidou. Respeita os parâmetros da lei, mas utiliza métodos jornalísticos lícitos e éticos para levar informações de interesse público à sociedade", disse Gandour.

Os advogados do empresário afirmam que o Estado praticou crime ao publicar trechos das conversas telefônicas gravadas na operação com autorização judicial e alegaram que a divulgação de dados das investigações fere a honra da família Sarney.

‘Diálogos íntimos’


Os advogados que assinam a ação - Marcelo Leal de Lima Oliveira, Benedito Cerezzo Pereira Filho, Janaína Castro de Carvalho Kalume e Eduardo Ferrão - argumentam que uma enxurrada de diálogos íntimos, travados entre membros da família, veio à tona da forma como a reportagem bem entendeu e quis. Sustentam também que, a partir daí, em se tratando de família da mais alta notoriedade, nem é preciso muito esforço para entender que os demais meios de comunicação deram especial atenção ao assunto, leiloando a honra, a intimidade, a privacidade, enfim, aviltando o direito de personalidade de toda a família Sarney.

Portal


As gravações revelaram ligações do presidente do Senado com a contratação de parentes e afilhados políticos por meio de atos secretos. A decisão do desembargador Dácio Vieira faz com que o Portal Estadão seja obrigado a suspender a veiculação dos arquivos de áudio relacionados à operação.

Escrito por Marcelo Tas às 10h33

quinta-feira, 9 de julho de 2009

E o Lula insiste em apoiar o cara...

Fundação de Sarney dá verba da Petrobrás a empresas fantasmas

Rodrigo Rangel e Leandro Colon

A Fundação José Sarney - entidade privada instituída pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para manter um museu com o acervo do período em que foi presidente da República - desviou para empresas fantasmas e outras da família do próprio senador dinheiro da Petrobrás repassado em forma de patrocínio para um projeto cultural que nunca saiu do papel.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090709/not_imp400045,0.php

domingo, 5 de julho de 2009

Boas iniciativas

http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_3/2009/07/05/em_noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=117442/em_noticia_interna.shtml

Igreja quer impedir eleição de corruptos
Por determinação da CNBB, padres pedem aos fiéis que assinem projeto de lei de iniciativa popular que barra a candidatura de políticos condenados pela Justiça em qualquer instância
Leonardo Augusto - Estado de Minas
Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 30/8/06
Com o movimento maior nas missas de domingo, párocos da Grande BH buscam adesão dos eleitores católicos à proposta, que já tem 800 mil nomes

Os padres brasileiros se transformaram em “cabos eleitorais” na caça a 500 mil assinaturas de apoio a um projeto de lei de iniciativa popular que poderá revolucionar o processo de escolha do presidente da República, governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores no país. A proposta impede a candidatura de condenados pela Justiça já em primeira instância, além de tornar o acusado inelegível por oito anos. Cerca de 800 mil eleitores já assinaram o projeto, que pela legislação precisa ter 1,3 milhão de adesões – 1% do eleitorado brasileiro – para ser enviado à Câmara dos Deputados. Hoje, a inelegibilidade ocorre somente depois de esgotada toda possibilidade de recursos à Justiça.

A determinação para que os padres arrebanhem apoio ao projeto partiu do comando da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O pedido por assinaturas é feito ao final das missas, sobretudo nos fins de semana, quando é maior a presença de fiéis. Os padres distribuem as fichas de adesão ao projeto e pedem que sejam devolvidas preenchidas no sábado ou domingo seguinte. Com a estratégia, aplicada nos cerca de 40 mil templos que tem no Brasil, a Igreja Católica foi a responsável por aproximadamente 90% das 800 mil adesões ao projeto alcançadas até o momento, conforme dados da CNBB.

Esse, no entanto, é o número já contabilizado. Segundo o secretário executivo-adjunto da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, Daniel Seidel, grande volume de fichas já foi enviado à sede da confederação, em Brasília, mas ainda não foi somado por falta de pessoal. “Estamos precisando de voluntários para ajudar na contabilização”, declara. Ainda conforme Seidel, o total necessário de adesões será alcançado em agosto. O texto impede ainda a candidatura de ocupantes de cargos nos poderes Executivo e Legislativo que, diante de possível condenação na Justiça, se afastam dos postos para não se tornar inelegíveis.

Pressão O secretário-adjunto afirma que a decisão da CNBB em participar da campanha, chamada Ficha limpa, foi uma forma de pressionar para que a reforma política seja realizada no país. “Só uma pressão maior da sociedade pode fazer com que o Congresso Nacional se posicione sobre o assunto”, argumenta Seidel. Mas há ainda outro motivo. Há 10 anos foi aprovado pelos parlamentares o primeiro projeto de lei de iniciativa popular que previa punição para candidatos que utilizavam da compra de votos para se eleger, movimento também capitaneado pela CNBB. O sucesso da campanha anterior motivou a atual.

A coleta de assinaturas teve início em maio de 2008. O planejamento da confederação, e das outras 40 entidades que participam da busca por adesões, prevê o envio do texto ainda este ano para aprovação pelo Congresso. Assim, o projeto já passaria a valer em 2010, quando serão eleitos o presidente da República, dois terços do Senado, deputados federais e estaduais.

Assim que chegar à Câmara dos Deputados, onde o projeto será votado em turno único, todas as fichas serão conferidas. Pela legislação, as adesões a um projeto de lei de iniciativa popular precisam trazer nome e número do título de eleitor. É preciso ainda que o 1,3 milhão de assinaturas seja de moradores de pelo menos cinco estados, com pelo menos 0,3% do eleitorado de cada um. Depois da conferência, comprovado o cumprimento de todos os pré-requisitos, o texto terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em seguida, vai a plenário. Os passos seguintes são a apreciação, também em turno único, pelo Senado e o envio do projeto para sanção do presidente da República.

Histórico
O projeto de lei de iniciativa popular que previa punição para compra de votos foi aprovado com rapidez pelo Congresso. Foi apresentado à Câmara dos Deputados em 10 de agosto de 1999 e aprovado em 21 de setembro. No Senado, a apreciação ocorreu dois dias depois, e a sanção, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, no dia 28.

Três projetos semelhantes ao que está em fase de coleta de assinaturas já tramitam no Congresso Nacional. Nenhum, porém, é de iniciativa popular. Foram apresentados pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS). Um prevê a inclusão de reputação ilibada entre as condições para elegibilidade. Outro nega candidatura a políticos que respondam a processo judicial. O terceiro prevê, além de reputação ilibada, idoneidade moral para candidatos. Os textos foram apresentados em 2007 e 2008, mas, até o momento, não chegaram ao plenário.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Crise no Senado

663 atos secretos e só um foi anulado. O que garantia plano de saúde pra vida toda pros bonitões. Imaginem o teor dos outros 662 em vigor...

E o Lula disse que não tem que dar atenção pra isso, tem que se preocupar com coisas mais importantes. Claro, sucessão presidencial é o mais importante no momento. Mas não é de se espantar, vindo do cara que negou a existência do mensalão, disse que a crise mundial financeira era uma marolinha e amenizou a gripe suína.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Não roubarás....

Essa eu tinha que colocar aqui: Estava acessando o blog do Benny sobre a notícia do mordomo da Roseana pago pelo dinheiro público (http://www.dzai.com.br/benny/blog/blogdobenny?tv_pos_id=39189). O legal foi o comentário da "caroline - 23/06/2009 às 00:37: De uma coisa eu sei: esse Sarney vai queimar no inferno!!!".
Tragicômico.

Em tempo: Aquela crise por causa do Renan Calheiros não deu bulhufas, não é?
Só sei que nas próximas eleições não vou votar em nenhum senador que já esteja no Senado.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Protegendo os semelhantes

Deputados têm medo de cassar Edmar Moreira

Bertha Maakaroun - Estado de Minas

Dos 15 deputados federais que integram o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, até agora, só o presidente, José Carlos Araújo (PR-BA), declara respaldar o relatório de Nazareno Fonteles (PT-PI) em favor da cassação de Edmar Moreira (sem partido-MG). Mesmo assim, na condição de presidente, Araújo só se manifesta em caso de empate.

O Estado de Minas ouviu na quinta-feira 11 integrantes do conselho. Se fosse hoje a votação, prevista para 1º de julho, o relatório de Fonteles teria provavelmente dois votos. Os parlamentares temem cassar Edmar Moreira pelo uso irregular das verbas indenizatórias, abrindo um perigoso precedente que poderá se voltar contra muitos dos que fizeram usos igualmente polêmicos dos recursos.

http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_3/2009/06/19/em_noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=115243/em_noticia_interna.shtml

"PERIGOSO PRECEDENTE"...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Palhaçada por debaixo dos panos.

15/06/2009 - 09h06

Mais uma sobrinha de Sarney tem vaga criada por ato secreto

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ADRIANO CEOLINda Folha de S.Paulo, em Brasília

Prima da governadora Roseana Sarney (MA), Maria do Carmo de Castro Macieira foi nomeada no Senado por meio de ato secreto. O documento determina o ingresso dela num cargo no gabinete ocupado pela própria Roseana, então senadora pelo PMDB do Maranhão.

O gabinete era chefiado pela servidora Doris Marize Romariz Peixoto, a atual presidente da comissão de sindicância que investiga o uso de atos secretos no Senado desde 1995. Os outros integrantes são o diretor de Recursos Humanos, Ralph Campos, e o consultor-geral de Orçamento, Fábio Gondim.

O ato de nomeação da prima de Roseana foi assinado pelo então diretor-geral da Casa, Agaciel da Silva Maia, que deixou o cargo em março por ter ocultado da Justiça casa avaliada em R$ 5 milhões.

Maria do Carmo Macieira é prima de Roseana por parte da mãe, Marly, mulher do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O ato de sua nomeação consta do Boletim Administrativo do Pessoal Suplementar número 3264-S.

O boletim foi editado em 29 de junho de 2005. Porém, só foi publicado na intranet da Casa por um arquivo de 14 de maio deste ano. Do boletim consta a nomeação de José Raimundo Ferreira Verde Filho também para o gabinete de Roseana.

O ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi era o responsável pela edição dos boletins administrativos de pessoal. Ele também deixou o cargo em março deste ano, após a denúncia de que emprestou um apartamento funcional do Senado para os filhos.

Doris afirmou que a responsabilidade da indicação é dos congressistas. "O gabinete apenas encaminha os ofícios para o protocolo", disse. Ela afirmou não lembrar se o ato de nomeação de Maria do Carmo foi publicado na data correta. Sobre seu trabalho na comissão, apenas disse não se ver impedida.

A prima de Roseana recebeu aumento neste ano. Seu salário subiu para R$ 2.794,18. Com data de 17 de março, o ato que determinou o aumento foi público, assinado pelo atual diretor-geral, Alexandre Gazineo.

Em 2008, o Supremo editou uma súmula que estabeleceu as normas para casos de nepotismo. Pela decisão, primos podem ser nomeados por primos. Como Maria do Carmo é sobrinha de Marly Sarney, mulher do presidente do Senado, pode ser configurado nepotismo.

Roseana, que se recupera de cirurgia, não foi localizada ontem para falar sobre o caso.

A outra sobrinha de Sarney nomeada por ato secreto também o é por parte de Marly. Foi contratada para servir ao senador Delcídio Amaral (PT-MS) em Campo Grande. Sarney teve também um neto nomeado assim no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA).

Depois que deixou de ser chefe de gabinete de Roseana neste ano, Doris Marize foi nomeada por Sarney diretora-geral-adjunta da Casa.

Em 29 de maio, ela foi nomeada pelo primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) presidente da comissão que investiga os boletins administrativos feitos desde 1995 --quando Agaciel chegou à diretoria.

Segundo a Folha apurou, Ralph Campos, diretor de Recursos Humanos que também faz parte da comissão, foi indicado para o cargo por Zoghbi. Na semana passada, ele contou que decidiu "colocar no ar" os atos secretos que encontrou. Contudo, isso foi feito sem que os documentos fossem identificados como secretos. Na sexta, Sarney anunciou que determinará que os atos secretos sejam colocados na intranet do Senado com identificação.


Arte/Folha

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Recordar é sofrer.

Link super bacana:

MUSEU DA CORRUPÇÃO

Entre, relembre e aprecie as "artes" modernas de nossos políticos.

domingo, 31 de maio de 2009

O trem tá feio pro Mineiro...

Por um lado Aécio Neves diz que não sai do PSDB e nem vai ser vice de Serra.

Mas, por outro... Com Aécio, PSDB ficaria em último com 14% do eleitorado, diz Datafolha

Não sei se a comparação é boa ou ruim, mas vale lembrar que Collor também era praticamente desconhecido antes de começarem as campanhas naquela eleição em que foi eleito.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Abaixo assinado por eleição unificada - 4 em 4 anos é o suficiente!

Eleições custam R$ 704 milhões aos cofres públicos

De dois em dois anos, o Brasil gasta cerca de R$ 704 milhões com a realização de eleições. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o País gastou R$ 462 milhões nas últimas eleições apenas na operação das eleições, com investimentos em equipamentos, transporte de urnas, impressão de cadastro de eleitores e relatórios de votação e alimentação para mesários. A este valor, soma-se mais 242 milhões de reais de prejuízos aos cofres públicos com a isenção de impostos concedidos às emissoras de rádio e TV que transmitiram o horário eleitoral.

Para assinar: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4128

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Lista Útil

Para quem quiser mandar e-mail para os nossos deputados mineiros, aqui vai a lista compilada de todos os deputados exercendo o cargo atualmente, em 25/05/2009. Ela está formatada para o Gmail (os e-mails separados por vírgula):

ouvidoria@almg.gov.br, dep.adalclever.lopes@almg.gov.br, dep.adelmo.carneiro.leao@almg.gov.br, dep.ademir.lucas@almg.gov.br, dep.alberto.pinto.coelho@almg.gov.br, dep.alencar.silveira.junior@almg.gov.br, dep.almir.paraca@almg.gov.br, dep.ana.maria@almg.gov.br, dep.andre.quintao@almg.gov.br, dep.antonio.carlos.arantes@almg.gov.br, dep.antonio.genaro@almg.gov.br, dep.antonio.julio@almg.gov.br, dep.arlen.santiago@almg.gov.br, dep.braulio.braz@almg.gov.br, dep.carlin.moura@almg.gov.br, dep.carlos.gomes@almg.gov.br, dep.carlos.mosconi@almg.gov.br, dep.carlos.pimenta@almg.gov.br, dep.cecilia.ferramenta@almg.gov.br, dep.celio.moreira@almg.gov.br, dep.chico.uejo@almg.gov.br, dep.dalmo.ribeiro.silva@almg.gov.br, dep.deiro.marra@almg.gov.br, dep.delio.malheiros@almg.gov.br, dep.delvito.alves@almg.gov.br, dep.dimas.fabiano@almg.gov.br, dep.dinis.pinheiro@almg.gov.br, dep.djalma.diniz@almg.gov.br, dep.domingos.savio@almg.gov.br, dep.doutor.rinaldo@almg.gov.br, dep.doutor.viana@almg.gov.br, dep.durval.angelo@almg.gov.br, dep.elmiro.nascimento@almg.gov.br, dep.eros.biondini@almg.gov.br, dep.fabio.avelar@almg.gov.br, dep.fahim.sawan@almg.gov.br, dep.getulio.neiva@almg.gov.br, dep.gil.pereira@almg.gov.br, dep.gilberto.abramo@almg.gov.br, dep.glaucia.brandao@almg.gov.br, dep.gustavo.valadares@almg.gov.br, dep.hely.tarquinio@almg.gov.br, dep.inacio.franco@almg.gov.br, dep.irani.barbosa@almg.gov.br, dep.ivair.nogueira@almg.gov.br, dep.jayro.lessa@almg.gov.br, dep.joao.leite@almg.gov.br, dep.jose.henrique@almg.gov.br, dep.juarez.tavora@almg.gov.br, dep.juninho.araujo@almg.gov.br, dep.lafayette.andrada@almg.gov.br, dep.leonardo.moreira@almg.gov.br, dep.luiz.humberto@almg.gov.br, dep.maria.lucia.mendonca@almg.gov.br, dep.maria.tereza.lara@almg.gov.br, dep.mauri.torres@almg.gov.br, dep.neider.moreira@almg.gov.br, dep.padre.joao@almg.gov.br, dep.paulo.guedes@almg.gov.br, dep.pinduca.ferreira@almg.gov.br, dep.remolo.aloise@almg.gov.br, dep.romulo.veneroso@almg.gov.br, dep.ronaldo.magalhaes@almg.gov.br, dep.rosangela.reis@almg.gov.br, dep.ruy.muniz@almg.gov.br, dep.sargento.rodrigues@almg.gov.br, dep.savio.souza.cruz@almg.gov.br, dep.sebastiao.costa@almg.gov.br, dep.sebastiao.helvecio@almg.gov.br, dep.tenente.lucio@almg.gov.br, dep.tiago.ulisses@almg.gov.br, dep.vanderlei.jangrossi@almg.gov.br, dep.vanderlei.miranda@almg.gov.br, dep.walter.tosta@almg.gov.br, dep.wander.borges@almg.gov.br, dep.weliton.prado@almg.gov.br, dep.ze.maia@almg.gov.br, dep.zeze.perrella@almg.gov.br

No quintal...

Pois é... não é só no cenário Nacional que temos problemas com nossos políticos não. Seguem abaixo duas matérias sobre as despesas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Eu já mandei meu e-mail pra Ouvidoria da Assembleia e para os deputados.
Acho que o Deputado Pinduca Ferreira (PP) esquece de olhar os e-mails, já que foi o único deputado em que o e-mail voltou, pelo erro "Disk quota exceeded". Obviamente enviei outro e-mail à ouvidoria pedindo que encaminhassem ao Senhor Deputado.

Eis os links das matérias:
Sessão extra enche bolso de deputados

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Destiny calls!

Essa notícia foi tão "LOST" que eu não sabia se colocava aqui ou no blog Padecin.

O Conselho de Ética da Câmara hoje ouviu uma resposta bem no espírito da série. Deputado Edmar Moreira ao tentar explicar o castelo que construiu:

"Quis o destino que fosse um castelo, mas poderia ser um iglu ou uma pirâmide."

Locke: What are you doing?
Moreira: Building a castle.
Locke: Why?
Moreira: Because the Island told me to.

Tomara que o destino agora queira que seja um presídio.

Vamos pagar! A gente ganha bem e eles trabalham direitinho!

Deputado sai mais caro no Brasil do que no 1º mundo

Parlamentar brasileiro custa à Viúva R$ 1,3 milhão por ano

  • Valor é maior do que o de um colega alemão: R$ 1 milhão
  • Sai quase o dobro de um parlamentar francês: R$ 699 mil
  • Custa quase o triplo de um deputado italiano: R$ 469 mil
  • Em salário e benefício, só perde para EUA: R$ 3,8 milhões


Os integrantes da Mesa diretora da Câmara manuseiam um estudo revelador. Encomendou-o o primeiro-secretário Rafael Guerra (PSDB-MG).

Traz a assinatura de três técnicos (veja os nomes na nota de rodapé). Traça uma análise comparativa do custo de um deputado em diferentes países do mundo.

O blog do Josias obteve cópia do documento. Os números revelam que um deputado brasileiro custa mais ao erário do que os seus congêneres de nações ricas e desenvolvidas.

Entre os países listados no estudo, os EUA figuram como única exceção. Em todos os outros o parlamentar custa ao contribuinte menos do que no Brasil.

O levantamento leva em conta o salário e as chamadas verbas de representação, que cobrem as despesas relacionadas com o exercício do mandato.

Considerando-se o custo individual do deputado, a coisa ficou assim:

  • EUA: até R$ 3.814 milhões por ano;
  • Brasil: até R$ R$ 1.274 milhão anuais;
  • Alemanha: R$ 1.004 milhão;
  • França: R$ 736 mil;
  • Grã-Bretanha: R$ 699 mil;
  • Chile: R$ 545 mil;
  • Itália: R$ 469 mil.

Fez-se também uma comparação do custo de um deputado considerando-se a população de cada país. Estimou-se quanto sai do bolso de cada contribuinte.

É esse o pedaço do estudo mais festejado pelos dirigentes da Câmara. O Brasil, por populoso, desceu ao último lugar do ranking. Ficou assim:

  • Grã-Bretanha: o deputado custa R$ 7,37 para cada mil habitantes;
  • Alemanha: R$ 7,37 por grupo de mil habitantes;
  • França: R$ 6,63 por mil;
  • EUA: R$ 4,88 por mil;
  • Chile: R$ 3,94 por mil;
  • Brasil: R$ 3,29 para cada mil habitantes.

O estudo da Câmara eximiu-se de fazer uma comparação que talvez seja a mais relevante. Deixou-se de levar em conta as diferenças de renda dos cidadãos de cada países.

Tome-se o exemplo da Grã-Bretanha, acomodado no primeiro lugar do ranking de gastos no recorte que leva em conta o número de habitantes.

O PIB per capita dos 61,1 milhões de britânicos é quatro vezes mais alto do que o dos 198 milhões de brasileiros.

Se tivesse esmiuçado esses dados, o trabalho da Câmara teria concluído que o custo de um deputado brasileiro supera em dez vezes o de um colega britânico.

Elaborado no calor do noticiário sobre a farra das passagens aéreas, o estudo também informa como os deputados estrangeiros utilizam os bilhetes aéreos.

Nos EUA, o Tesouro banca os vôos de parlamentares, assessores ou prestadores de serviço em missão comprovadamente oficial.

Viagens ao exterior, só quando autorizadas pelos presidentes da Câmara ou da comissão a que pertence o deputado. São proibidas as viagens de caráter pessoal, político ou de campanha. Cônjuges e familiares podem acompanhar o deputado em missões oficiais.

Na Grã-Bretanha, o erário cobre as viagens entre o distrito de origem do deputado e Londres. Fora disso, só com autorização prévia. Vôos para outros países da União Européia, só a serviço. Três por ano. Cônjuges e filhos menores de 18 anos dispõem de uma cota de 30 bilhetes por ano para viagens entre o distrito eleitoral do deputado e Londres.

Na França, há uma cota anual de 40 passagens (ida e volta) entre Paris e a circunscrição eleitoral do deputado. Fora desses limites, seis bilhetes anuais. Nada de parentes.

No Chile: cota anual de 60 passagens. Desse total, 48 são nominais. Só podem ser usadas pelo deputado. Doze podem ser cedidas terceiros, por indicação do titular do mandato.

Na Alemanha, são reembolsadas as despesas feitas pelos deputados em vôos domésticos. Há uma cota de R$ 16,5 mil para viagens de trem.

Na Itália, os deputados dispõem de passes para viajar de graça de avião, trem e navio. Recebem auxílio anual o deslocamento até os aeroportos: entre R$ 9,3 mil e R$ 11,2 mil.

Nesta terça (19), os deputados brasileiros foram apesentados a uma novidade. Em vez da miríade de cotas (indenizatória, postagem, telefone, impressão, assessores, etc) vão dispor de uma supercota. Os valores continuam os mesmos –entre R$ 23 mil e R$ 34 mil mensais, a depender do Estado de origem do deputado.

Desfraldou-se uma promessa de cortes. Não chegará ao bolso do parlamentar. Se levada a efeito, afetará o custeio da Câmara. Pretende-se podar R$ 291 milhões do orçamento de 2009.

- PS1: São os seguintes os autores do estudo da Câmara: Antônio Octávio Cintra, consultor Legislativo, PhD em Ciência Política pelo MIT; Ricardo Rodrigues, diretor da Consultoria Legislativa da Câmara, PhD em Ciência Política na New York University; e Francisco José Pompeu Campos, especialista em políticas públicas e gestão governamental, mestre em Economia pela Universidad Rey Juan Carlos, de Madrid.

- PS2: As cifras mencionadas no documento foram convertidas para o Real levando-se em conta a cotação de 8 de maio de 2009.

FONTE: BLOG DO JOSIAS

terça-feira, 5 de maio de 2009

De passagem...

O caso das passagens aéreas... Primeiro o deputado cara de pau.

http://www.youtube.com/watch?v=-28PYFNMu0Y

Isso aí povo, vamos continuar elegendo esses tipos!

E, segundo, a contribuição do Érico pra lista mas não pro blog:

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=59705&channel=47

Falou o que todos nós gostaríamos. Ele tinha que estar no Jornal Nacional. Naturalmente teria sido demitido no mesmo dia, mas pelo menos alcançaria mais gente...