quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Aumento de salários

Pois bem... post extraordinário ressucitando o blog.
Eis a notícia:

Eis os e-mails dos vereadores para protestar:

adrianoventura@cmbh.mg.gov.br; ver.albertorodrigues@cmbh.mg.gov.br; alexandregomes@cmbh.mg.gov.br; arnaldogodoy@cmbh.mg.gov.br; autairgomes@cmbh.mg.gov.br; brunomiranda@cmbh.mg.gov.br; cabojulio@cmbh.mg.gov.br; carlucio@cmbh.mg.gov.br; chambarelle@cmbh.mg.gov.br; ver.danielnepomuceno@cmbh.mg.gov.br; divinopereira@cmbh.mg.gov.br; edinhodoacougue@cmbh.mg.gov.br; elainematozinhos@cmbh.mg.gov.br; geraldofelix@cmbh.mg.gov.br; gunda@cmbh.mg.gov.br; ver.heleno@cmbh.mg.gov.br; henriquebraga@cmbh.mg.gov.br; hugothome@cmbh.mg.gov.br; iranbarbosa@cmbh.mg.gov.br; joaolocadora@cmbh.mg.gov.br; joaooscar@cmbh.mg.gov.br; ver.joelmoreira@cmbh.mg.gov.br; leoburguesdecastro@cmbh.mg.gov.br; leonardomattos@cmbh.mg.gov.br; ver.marcioalmeida@cmbh.mg.gov.br; marialscarpelli@cmbh.mg.gov.br; moamedrachid@cmbh.mg.gov.br; neusinhasantos@cmbh.mg.gov.br; pablito@cmbh.mg.gov.br; paulinhomotorista@cmbh.mg.gov.br; preto@cmbh.mg.gov.br; pricilateixeira@cmbh.mg.gov.br; eliasmurad@cmbh.mg.gov.br; pretosacolao@cmbh.mg.gov.br; ronaldogontijo@uai.com.br; sergiofernando@cmbh.mg.gov.br; ver.silviahelena@cmbh.mg.gov.br; silvinhorezende@cmbh.mg.gov.br; ver.tarcisiocaixeta@cmbh.mg.gov.br; ver.toninhopinheirodavilapinho@cmbh.mg.gov.br

Eis o texto que eu mandei, caso alguém queira aproveitar alguma parte:

Prezados Vereadores,


Vou ser sucinto assim como a pressa dos senhores em aprovar o seu próprio aumento de salários (não, não caio na desculpa alegando que, inclusive pela lei, só será válido para a próxima legislatura): Ao contrário de ser exemplo para o Brasil e coibir práticas descabidas e imorais de aumentos exorbitantes e irreais de salários (por que não propor somente aumento nos mesmos patamares da maior parte dos sindicatos de trabalhadores da iniciativa privada?), vejo que esta casa quer seguir a mesma trilha e propor absurdos aumentos de 62% de salário. Não é porque o legislativo estadual tem ou propõe aumentos absurdos que esta casa tem que fazer o mesmo.

Sendo assim, passando esse aumento, com certeza os senhores não contem com o meu voto, assim como farei todo o esforço possível para lembrar/divulgar este evento no período das eleições municipais.

Atenciosamente,

Atualização:
Eis o que achei na constituição:
Capítulo IV, Artigo 29, Parágrafo (acho que se diz parágrafo) VI:
f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

Dessa forma, se tiver algo na lei que diga que OBRIGATORIAMENTE tem que ser 75%, alguém me avise. Pois até onde entendi, tem que ser ATÉ 75%

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Enquanto isso, no Senado...

Um homem passa pela porta do plenário do Senado e escuta uma gritaria que saía de dentro:

"Filho da Puta, Ladrão, Salafrário, Assassino, Traficante, Mentiroso, Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha, Preguiçoso de Merda, Vendido, Assaltante..."

Assustado o homem pergunta ao segurança parado na porta:

"O que esta acontecendo ai dentro? Estão brigando ?"

"Não", responde o segurança, " estão fazendo a chamada".

sábado, 1 de agosto de 2009

De Olho Na Pizza com os dias contados também?

DO BLOG DO TAS...


Sarney tenta censurar a internet



Era o capítulo que faltava na patética decadência do coroné Sarney: o jornal "O Estado de São Paulo" está sob censura. Não pode mais manter em seu website o áudio das negociatas da família Sarney amplamente divulgadas em todos os principais veículos de comunciação do país.

É o velho truque do coroné: calar os que denunciam a fraude política que ele representa. Aliás, foi assim desde sempre: no Maranhão, onde mantém a mídia sob controle até hoje (com exceção dos blogs e veículos pequenos independentes, como o Jornal Pequeno) e no Amapá, onde só se elegeu às custas de várias infrações, inclusive a de censurar blogs. Lembram-se? Foi em Macapá, que depois de ter a foto de um muro censurada, é que nasceu o movimento "Xô Sarney", divulgado aqui neste blog.

Vai abaixo a notícia sobre a atual censura ao jornal "O Estado de São Paulo". Quem proíbe a veiculação das notícias sobre Fernando Sarney é desembargador Dácio Vieira, curiosamente, vejam vocês, o gajo que aparece na foto acima, ao lado de Sarney, Renan e, last but not least, Agaciel Maia, o mago dos atos secretos.

Perguntinha: é possível censurar a internet? Em plena era digital é possível um desembargador usar a caneta dele para embargar um arquivo de áudio de circular na rede mundial de computadores? O arquivo abaixo, por exemplo, está no YouTube, num servidor nos Estados Unidos. A gente pode ou não clicar no botãozinho e ouvir Fernando Sarney combinando com a filha e papai Sarney como resolver qualquer problema com o Agaciel?

http://www.youtube.com/watch?v=ZoR18lBWDew&feature=player_embedded

..::..
O ESTADO DE SÃO PAULO
31/07/2009

Justiça censura Estado e proíbe informações sobre Sarney
Gravações em áudio proibidas revelaram ligações do presidente do Senado com os atos secretos da Casa


Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proibiu o jornal O Estado de S. Paulo e o portal Estadão de publicar reportagens que contenham informações da Operação Faktor, mais conhecida como Boi Barrica. O recurso judicial, que pôs o jornal sob censura, foi apresentado pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - que está no centro de uma crise política no Congresso.

O pedido de Fernando Sarney chegou ao desembargador na quinta-feira, no fim do dia. E pela manhã desta Sexta-feira a liminar havia sido concedida pelo magistrado. O juiz determinou que o Estado não publique mais informações sobre a investigação que a Polícia Federal faz sobre o caso.
Se houver descumprimento da decisão, o desembargador Dácio Vieira determinou aplicação de multa de R$ 150 mil - por "cada ato de violação do presente comando judicial", isto é, para cada reportagem publicada.

Multa


O pedido inicial de Fernando Sarney era para que fosse aplicada multa de R$ 300 mil em caso de descumprimento da decisão judicial.

O advogado do Grupo Estado, Manuel Alceu Afonso Ferreira, avisou que vai recorrer da liminar. "Há um valor constitucional maior, que é o da liberdade de imprensa, principalmente quando esta liberdade se dá em benefício do interesse público", observou Manuel Alceu. "O jornal tomará as medidas cabíveis."
O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, afirmou que a medida não mudará a conduta do jornal. "O Estado não se intimidará, como nunca em sua história se intimidou. Respeita os parâmetros da lei, mas utiliza métodos jornalísticos lícitos e éticos para levar informações de interesse público à sociedade", disse Gandour.

Os advogados do empresário afirmam que o Estado praticou crime ao publicar trechos das conversas telefônicas gravadas na operação com autorização judicial e alegaram que a divulgação de dados das investigações fere a honra da família Sarney.

‘Diálogos íntimos’


Os advogados que assinam a ação - Marcelo Leal de Lima Oliveira, Benedito Cerezzo Pereira Filho, Janaína Castro de Carvalho Kalume e Eduardo Ferrão - argumentam que uma enxurrada de diálogos íntimos, travados entre membros da família, veio à tona da forma como a reportagem bem entendeu e quis. Sustentam também que, a partir daí, em se tratando de família da mais alta notoriedade, nem é preciso muito esforço para entender que os demais meios de comunicação deram especial atenção ao assunto, leiloando a honra, a intimidade, a privacidade, enfim, aviltando o direito de personalidade de toda a família Sarney.

Portal


As gravações revelaram ligações do presidente do Senado com a contratação de parentes e afilhados políticos por meio de atos secretos. A decisão do desembargador Dácio Vieira faz com que o Portal Estadão seja obrigado a suspender a veiculação dos arquivos de áudio relacionados à operação.

Escrito por Marcelo Tas às 10h33

quinta-feira, 9 de julho de 2009

E o Lula insiste em apoiar o cara...

Fundação de Sarney dá verba da Petrobrás a empresas fantasmas

Rodrigo Rangel e Leandro Colon

A Fundação José Sarney - entidade privada instituída pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para manter um museu com o acervo do período em que foi presidente da República - desviou para empresas fantasmas e outras da família do próprio senador dinheiro da Petrobrás repassado em forma de patrocínio para um projeto cultural que nunca saiu do papel.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090709/not_imp400045,0.php

domingo, 5 de julho de 2009

Boas iniciativas

http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_3/2009/07/05/em_noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=117442/em_noticia_interna.shtml

Igreja quer impedir eleição de corruptos
Por determinação da CNBB, padres pedem aos fiéis que assinem projeto de lei de iniciativa popular que barra a candidatura de políticos condenados pela Justiça em qualquer instância
Leonardo Augusto - Estado de Minas
Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 30/8/06
Com o movimento maior nas missas de domingo, párocos da Grande BH buscam adesão dos eleitores católicos à proposta, que já tem 800 mil nomes

Os padres brasileiros se transformaram em “cabos eleitorais” na caça a 500 mil assinaturas de apoio a um projeto de lei de iniciativa popular que poderá revolucionar o processo de escolha do presidente da República, governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores no país. A proposta impede a candidatura de condenados pela Justiça já em primeira instância, além de tornar o acusado inelegível por oito anos. Cerca de 800 mil eleitores já assinaram o projeto, que pela legislação precisa ter 1,3 milhão de adesões – 1% do eleitorado brasileiro – para ser enviado à Câmara dos Deputados. Hoje, a inelegibilidade ocorre somente depois de esgotada toda possibilidade de recursos à Justiça.

A determinação para que os padres arrebanhem apoio ao projeto partiu do comando da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O pedido por assinaturas é feito ao final das missas, sobretudo nos fins de semana, quando é maior a presença de fiéis. Os padres distribuem as fichas de adesão ao projeto e pedem que sejam devolvidas preenchidas no sábado ou domingo seguinte. Com a estratégia, aplicada nos cerca de 40 mil templos que tem no Brasil, a Igreja Católica foi a responsável por aproximadamente 90% das 800 mil adesões ao projeto alcançadas até o momento, conforme dados da CNBB.

Esse, no entanto, é o número já contabilizado. Segundo o secretário executivo-adjunto da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, Daniel Seidel, grande volume de fichas já foi enviado à sede da confederação, em Brasília, mas ainda não foi somado por falta de pessoal. “Estamos precisando de voluntários para ajudar na contabilização”, declara. Ainda conforme Seidel, o total necessário de adesões será alcançado em agosto. O texto impede ainda a candidatura de ocupantes de cargos nos poderes Executivo e Legislativo que, diante de possível condenação na Justiça, se afastam dos postos para não se tornar inelegíveis.

Pressão O secretário-adjunto afirma que a decisão da CNBB em participar da campanha, chamada Ficha limpa, foi uma forma de pressionar para que a reforma política seja realizada no país. “Só uma pressão maior da sociedade pode fazer com que o Congresso Nacional se posicione sobre o assunto”, argumenta Seidel. Mas há ainda outro motivo. Há 10 anos foi aprovado pelos parlamentares o primeiro projeto de lei de iniciativa popular que previa punição para candidatos que utilizavam da compra de votos para se eleger, movimento também capitaneado pela CNBB. O sucesso da campanha anterior motivou a atual.

A coleta de assinaturas teve início em maio de 2008. O planejamento da confederação, e das outras 40 entidades que participam da busca por adesões, prevê o envio do texto ainda este ano para aprovação pelo Congresso. Assim, o projeto já passaria a valer em 2010, quando serão eleitos o presidente da República, dois terços do Senado, deputados federais e estaduais.

Assim que chegar à Câmara dos Deputados, onde o projeto será votado em turno único, todas as fichas serão conferidas. Pela legislação, as adesões a um projeto de lei de iniciativa popular precisam trazer nome e número do título de eleitor. É preciso ainda que o 1,3 milhão de assinaturas seja de moradores de pelo menos cinco estados, com pelo menos 0,3% do eleitorado de cada um. Depois da conferência, comprovado o cumprimento de todos os pré-requisitos, o texto terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em seguida, vai a plenário. Os passos seguintes são a apreciação, também em turno único, pelo Senado e o envio do projeto para sanção do presidente da República.

Histórico
O projeto de lei de iniciativa popular que previa punição para compra de votos foi aprovado com rapidez pelo Congresso. Foi apresentado à Câmara dos Deputados em 10 de agosto de 1999 e aprovado em 21 de setembro. No Senado, a apreciação ocorreu dois dias depois, e a sanção, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, no dia 28.

Três projetos semelhantes ao que está em fase de coleta de assinaturas já tramitam no Congresso Nacional. Nenhum, porém, é de iniciativa popular. Foram apresentados pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS). Um prevê a inclusão de reputação ilibada entre as condições para elegibilidade. Outro nega candidatura a políticos que respondam a processo judicial. O terceiro prevê, além de reputação ilibada, idoneidade moral para candidatos. Os textos foram apresentados em 2007 e 2008, mas, até o momento, não chegaram ao plenário.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Crise no Senado

663 atos secretos e só um foi anulado. O que garantia plano de saúde pra vida toda pros bonitões. Imaginem o teor dos outros 662 em vigor...

E o Lula disse que não tem que dar atenção pra isso, tem que se preocupar com coisas mais importantes. Claro, sucessão presidencial é o mais importante no momento. Mas não é de se espantar, vindo do cara que negou a existência do mensalão, disse que a crise mundial financeira era uma marolinha e amenizou a gripe suína.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Não roubarás....

Essa eu tinha que colocar aqui: Estava acessando o blog do Benny sobre a notícia do mordomo da Roseana pago pelo dinheiro público (http://www.dzai.com.br/benny/blog/blogdobenny?tv_pos_id=39189). O legal foi o comentário da "caroline - 23/06/2009 às 00:37: De uma coisa eu sei: esse Sarney vai queimar no inferno!!!".
Tragicômico.

Em tempo: Aquela crise por causa do Renan Calheiros não deu bulhufas, não é?
Só sei que nas próximas eleições não vou votar em nenhum senador que já esteja no Senado.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Protegendo os semelhantes

Deputados têm medo de cassar Edmar Moreira

Bertha Maakaroun - Estado de Minas

Dos 15 deputados federais que integram o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, até agora, só o presidente, José Carlos Araújo (PR-BA), declara respaldar o relatório de Nazareno Fonteles (PT-PI) em favor da cassação de Edmar Moreira (sem partido-MG). Mesmo assim, na condição de presidente, Araújo só se manifesta em caso de empate.

O Estado de Minas ouviu na quinta-feira 11 integrantes do conselho. Se fosse hoje a votação, prevista para 1º de julho, o relatório de Fonteles teria provavelmente dois votos. Os parlamentares temem cassar Edmar Moreira pelo uso irregular das verbas indenizatórias, abrindo um perigoso precedente que poderá se voltar contra muitos dos que fizeram usos igualmente polêmicos dos recursos.

http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_3/2009/06/19/em_noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=115243/em_noticia_interna.shtml

"PERIGOSO PRECEDENTE"...